Há uma dor insana que insiste em me assombrar...
Às vezes me banho com ela...
Noutras finjo esquecê-la em meu peito...
Mas existem dias em que ela vem à tona
E persiste em martelar em meu peito vão...
Como se quisesse se materializar...
Fico quieta... sentada sentindo...
Tento ouví-la, mas nada me faz sentido...
Não sei compreender de onde ela vem...
É como uma saudade de algo que nunca vi...
É como uma dor sem ferida...
É como a perda de algo que nunca existiu...
É uma ausência que fere e sangra...
Uma doce lembrança...
Uma memória vaga do que eu nem sei o quê...
Se ao menos pudesse saber o que é isso...
Entenderia metade de mim...
Porque a outra metade eu sei que é ausência de mim...
domingo, 13 de outubro de 2013
Supsiros
Nem mesmo os cristais mais raros e caros
Serão comparados aos dois translúcidos
Que vejo sustentar em seu lindo rosto...
Nem mesmo os sons dos mais desejados e disputados metais
Poderão ser comparados com a música
Que ouço quando meu nome pronuncia....
Nem mesmo os anjos seriam capazes de descreverem
O que acontece em mim
Quando seu nome aparece em meus pensamentos....
Nada é capaz de tirar dos meus lábios
O sorriso doce que você provoca...
Nem mesmo a sensação extasiante da memória...
A cada acorde rasgado e agudo
Crava em mim como uma agulha
Me tatuando em lembranças....
Seus olhos e a sua voz...
Uma mistura de música e feitiço...
E a minha pergunta:
"A quem serve essa poesia se você nem está mais entre nós!?"
Serão comparados aos dois translúcidos
Que vejo sustentar em seu lindo rosto...
Nem mesmo os sons dos mais desejados e disputados metais
Poderão ser comparados com a música
Que ouço quando meu nome pronuncia....
Nem mesmo os anjos seriam capazes de descreverem
O que acontece em mim
Quando seu nome aparece em meus pensamentos....
Nada é capaz de tirar dos meus lábios
O sorriso doce que você provoca...
Nem mesmo a sensação extasiante da memória...
A cada acorde rasgado e agudo
Crava em mim como uma agulha
Me tatuando em lembranças....
Seus olhos e a sua voz...
Uma mistura de música e feitiço...
E a minha pergunta:
"A quem serve essa poesia se você nem está mais entre nós!?"
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