No cruel espelho da vida...
Observo o mundo e minha fadiga...
Na correria insana dos meus dias...
Deixei para trás a minha infância...
Mas restaram em mim...
Neste vestuto infante...
O gosto do algodão-doce...
O sorriso malandro ao errar...
As brincadeiras de adivinhar...
Meu olhar de esperança...
A expectativa de vida...
E os sonhos...
Hoje, especialmente... hoje...
Não quero envelhecer... não quero a campa...
Quero a infância presente...
Quero procurar desenhos em nuvens...
Fazer um pedido à Estrela Cadente...
Sorrir para quem passar a minha frente...
Vou despertar o esquecido...
Sem fugir dos compromissos...
Ser um adulto destemido...
Sem medo de ser como criança...
Para suportar a discrepância...
E continuar a ter esperança!
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