Sob a ventania do meu ser...
Soa o sino num badalar de morte...
E meu tédio amargura-me a vida,
Que inda palpita em meu peito...
Sob os devaneios de minha demente mente...
E o delírio de meu corpo frêmito...
Sinto a vida vazia...
E vejo que quase tudo... faleceu...
Sob teus olhares...
Sinto-me uma criança
Que acabara de ser concebida...
Sinto-me sem reação e sem palavras...
Sinto o frio congelar-me a alma,
Na tua constante ausência...
Sinto o peito chorar...
Na inexistência de sua voz...
Sinto e choro...
Pelo teu afastamento...
Sofro e calo...
Pelo teu mais leve desprezo...
Agora... quem sou?
Nem mesma eu sei...
Talvez Deus...
Saiba...
A única certeza que tenho
É a de amar-te...
E também a de que jamais
Esquecer-me-ei de ti!
Dê-me um riso,
E dar-te-ei minh’alma...
Dê-me uma palavra,
Que dar-te-ei minha vida...
Dê-me um beijo,
Que dar-te-ei o mundo...
Dê-me amor,
Que dar-te-ei vida!
Não fujas de meu olhar...
Não se ria de minh’alma...
Não mate minha vida...
Apenas ame-me!
Nenhum comentário:
Postar um comentário