domingo, 27 de março de 2011

Ai de mi!

Da majestosa e frondosa Lua...
Da noite escura, pálida e solitária...
Do vazio no peito...
Tudo estremeceu...

A saudade ofuscou meus olhos...
Meus pensamentos vagaram...
Teu nome...
Teu corpo...

Assim como se eu pudesse te ver...
Sentir teus passos...
E como se eu pudesse te encontrar...
Sentir teu gosto... teu beijo...

Tu que acabaras com meus sonhos...
Tu que acabaras com minha vida...
Sentes agora a minha derrota?
Vês agora o meu pranto?

Não... tu não podes ver!
Ficaras cego...
Nem ouvir... podes..
Minha voz algoz está longe... morta...

Meus beijos...
Não os sente...
Já não fazem parte,
De tua odisseia...

Tu que me deras vida...
Agora a toma para si...
Como vitória lastimável...
Podes já, contar com outra desgraça...

Não... não penses jamais em consertar...
Teus medos te assassinaram...
Só tu não vês...
Um dia... verás...

Vejas então minha vida sem vida...
Vejas então o jogo vencido...
Tu... sorrindo...
Eu... em prantos...

Tua voz... teus beijos... tuas palavras...
Não saem de mim...
Ai de mi!
O que te fiz?

Enquanto fazias-me feliz...
Sufoquei-te a alma?
Ai de mim!
O que será que te fiz?

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