domingo, 27 de março de 2011

Delírio

Sentada... vagando pelo memória...
Sorri sozinha...
Em meio aos meus devaneios...

Em meio a tantos rostos...
Somente o seu se fez presente,
Em minha concreta loucura...

Num susto... delirei... Pelo seu nome gritei...
Porém ninguém sabe o que desejei...
Nem tão pouco o que sonhei...

Logo minha face se enrubesceu...
E meus olhos, de vergonha, se perdeu,
Quando meu peito aflito estremeceu....

De saudade chorei...
Ao mundo cantei...
E contigo, acordada, sonhei...

Lembrando-me do momento...
Que eu mais esperei...
Somente eu sei o quanto o desejei...

Hoje não há o porquê...
De me calar e não dizer...
O que sento por você...

Pois amá-lo
É vivenciar a vida viva...
É ter a alma aquecida...

E o coração entusiasmado...
Meu amor jamais se fará calado...
E por toda a vida desejo estar ao seu lado...

O que sinto...
Não faz parte de um passado...
Mas é parte do presente
Do presente impresso eternamente em mim!

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