Minha vida não me é fiel...
Vejo-a por encantamento...
Uma janela no nada...
Um vão... um vazio fúnebre e lutuoso...
Desço do meu castelo ao anoitecer...
Corro pelos campos do desgosto...
Choro... e o nada... somente o nada me ouve...
Grito... e o vácuo... somente o vácuo responde...
Ultrapasso o tempo... volto...
Corro... escorrego... caio...
Levanto... gargalho... sorrindo...
Tudo está calado...
Sofro rindo... choro rindo...
Divago... ando... penso... esqueço...
Quem sou? Eu sou? Quem sou?
Volto ser eu! Poeta-Solidão!
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