Se depois da ventania...
O sol inda demorar a chegar...
E o coração em chamas,
Inda te chama...
É porque o amor...
Não acabou...
E o ressentimento e a mágoa...
Passou...
Se a chuva inda cai...
Prateando a noite sem luar...
E as lágrimas saem sem piedade,
É porque inda há saudade...
Se o choro é derradeiro...
E o amor verdadeiro,
Inda há no peito o aconchego....
Dum forte apego...
Mas... o gosto do beijo..
E o som da tua voz...
Vêm por inteiro...
Quando a dor da ausência é atroz...
Enquanto os dias monótonos se passam...
E o tempo corre veloz...
Chega enfim, a hora de encontrar...
Aquele por quem o peito clama....
E os dizeres de saudade
Saem espontâneos em meio às lágrimas...
E o abraço insólito...
Fortalece o amor...
E assim o amor é construído...
Após a chuva e a ventania... fortalecido...
A dor e o desprezo... esquecido...
E tudo se resume quando é dito:
“Eu te Amo”!
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